eis que ao meio-dia
o calçadão de centro velho se abre
e fiel à imaginária percussão
cá vem excêntrico, a abrir passagem
o homem do acordeão
dono de voz mirabolante e floreada
a casar-se com as notas
seus livres respirares
que de já costume suspiram anedotas
rima, improviso e harmonia
xícara de sol e três colheres de utopia
andarilha cá e
por vez ou outra
dança lá
puxa o vento pr’uma valsa popular
de seus manejares leves graciosos
brota o encanto, que amável
colore viela
óleo sobre tela
Sinto muito mocinha, mas vc imita o estilo de escrever do Senhor Leão.
ResponderExcluirTeu comentário foi totalmente desnecessário. Ela talvez até possa se inspirar nele, mas imitar é outra coisa. Adoro o blog da Isabella, e o do Arthur também, mas ficar comparando é bobeira. Aprecie o trabalho dos dois e pronto.
Excluir