quinta-feira, 11 de agosto de 2011

companhias

é a presença clichê
do triste sabiá perdido
que floresce o ipê
roxo-rosa de não mais contido

assim como papel branco
invariavelmente, de caneta depende
à base de risco-rabisco-tranco
pra que, de verso em verso, poema emende

2 comentários:

  1. Bebê, que tal dar uma de arthie e escrever sem métrica? O poema fica trinta mil vezes mais livre :3

    Mas não tá ruim e volto a dizer que os teus são melhores que o meus.

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  2. Que coisa mais linda cara... Parabéns, emocionou, bela construção.

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