quarta
céu quase preto/branco de nebuloso
acinzentado que vem do chão
chão paulista o qual encaro em contramão
a fim de florir
me alimento dos poluentes sonoros
visuais, texturatos
gasosos
alheios
espero o farol
pra pedestre eu poder cruzar
avenida a pulsar em meus pés
ao crepúsculo,
cardeal arcoverde a me entornar
sons graves de baixo no fone da orelha esquerda
-outro escorregou na esquina com a fradique-,
andar
inconscientemente
ritmado
nervos meus se enervam
pelo solo e se perdem
dentre fatos mil
metropolitanos mil
o grande organismo
luzes cores gases
andares cliques atrasos
buzina transa cumprimento
porta batendo
xingamento
vem de todo lado
a cada passo rumo ao centro
intensifica-se
e culmina na sé
q lixo. cresça e apareça.
ResponderExcluirAF ESSES ANONIMOS IDIOTAS FICAM POSTANDO ESSAS MERDAS, TA LINDO
ResponderExcluirincrivel
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